quinta-feira, 21 de outubro de 2010

A História da "Serial Chicken"


Meu amigo você não vai acreditar no que me aconteceu ontem. Como assim você acredita?? Eu ainda nem falei! Ta ok, eu vou falar, o texto abaixo é um relato real, na verdade é uma confissão. Aconselho inclusive que cardíacos, crianças ou pessoas sensíveis parem agora mesmo de ler este relato, pois as cenas que estou para descrever são terríveis... vamos lá!
Era uma vez, uma garota chamada “C” (vou omitir o nome de Ceição, pois se não ela é capaz de me matar também), “C” sempre foi uma garota sensível, carinhosa, atenciosa, meiga e gentil, principalmente com pássaros e outros animais de penas, e esse afeto por esses bichinhos começou desde cedo, pois seu pai em sua residência criava algumas galinhas, e ele sempre foi muito zeloso com as bichinhas, principalmente com os dois xodós do quintal, os xodós ao qual eu me refiro eram duas galinhas anãs, você já viu uma galinha anã? Não é uma criatura linda? Tão inofensiva e indefesa as bichinhas... bemmmmmmmm pequenininhas... mais vamos voltar ao que interessa... o Quintal da casa de “C” sempre foi um local seguro para as galinhas, todas viviam em harmonia, até que um dia uma tragédia aconteceu, uma das galinhas anãs havia desaparecido, sim meu amigo, é isso mesmo, a dócil galinhazinha havia sumido, sem deixar nenhuma pena ou carta de despedida sequer, o Pai de “C” desesperado começou a investigação, e saiu a fazer perguntas pela casa:
Pai de “C” - Meu amor, você sabe dizer se alguém deixou o portão aberto?
Mãe de “C” – não meu amor, ninguém deixou aberto não, por quê?
Pai de “C” – é que eu não consigo encontrar a Gertrudes (nome fictício adotado para proteger a real identidade da galinha).
Pai de “C” – Filha você viu a Gertrudes?
“C” – A última vez que eu há vi pai, ela estava no quintal. (e sim meu amigo... ela realmente estava no quintal...)
Pai de “C” – Mas como é que pode uma galinha daquele tamanho sumir assim? Ela não saiu voando que eu sei.
“C” – Quem sabe papai, ela tem asas pode ter voado por cima do muro, quem sabe até ter descoberto alguma nova rota de migração, “ter se enterrado na areia é que não foi” (tom de sarcasmo), é mais fácil ela ter voado (carinha de santa).
Pai de “C” – É verdade, vou cuidar logo de aparar as asas da outra para que não aconteça o mesmo.


Dia “X”, mês “X”24 horas antes do desaparecimento da Gertrudes.

Era um dia ensolarado, poucas nuvens pairavam no Céu, o típico dia de verão perfeito para se brincar no quintal com as amigas, e foi o que “C” fez. Naquele fatídico dia “C” e sua amiga Jéssica (to com preguiça de omitir nomes) brincavam alegremente no quintal, até que algo chamou a atenção, o objeto de encanto delas era Gertrudes, Galinha faceira que corria cheia de vida e alegremente por todo o quintal, as meninas então decidiram pega-lá para brincar, após grande correria finalmente elas capturaram a pequena, e tudo corria bem... Gertrudes era penteada e acariciada em quanto repousava no colo de “C”, não se sabe ao certo o motivo as meninas resolveram entrar, “C” pensou: - Caramba essa galinha corre muito, eu acho melhor deixá-la guardada em algum lugar até eu voltar. Então ela Falou:
- Jéssica, pega aquele balde ali.
Jéssica como boa amiga que é trouxe o balde até “C”, que prontamente colocou Gertrudes em abaixo dele, após alguns segundos para verificar que ela não conseguiria fugir, as duas entraram em casa... Horas se passaram até o retorno das garotas, ninguém sabe ao certo se 4, 5, 6 ou até mesmo 10hs se passaram... Ao retornar “C” notou que o silêncio reinava no quintal, as galinhas estavam cabisbaixas, nem o galo arriscava seu canto vespertino, todos estavam abatidos, é como se algo muito grave tivesse acontecido, “C” então olhou para o balde e se lembrou – “Putz” a Gertrudes... com passos firmes ela se dirigiu ao local, e com um movimento brusco levantou o balde, ao ver a cena Jéssica não se conteve e falou – Xiiii... ela ta morta “C”, teu pai vai te matar...
Pausa...
Caramba... Eu fico aqui a imaginar, o que será que a pobre da Gertrudes pensou em seus últimos momentos?
- Calma Gertrudes, está tudo bem, elas vão voltar logo, elas devem só ter ido beber água... e daí que ta escuro aqui dentro... pelo menos eu tenho ar... XD
1 hora depois
- Que danado estas meninas estão fazendo? Haaaa já sei, elas devem ter ido almoçar... neste exato momento devem estar escovando os dentes... em no máximo 5 minutos elas devem retornar... poxa ta ficando quente aqui...
3 horas depois
- Alô!! Tem alguém ai fora??? Qualquer um... socorro... duas maníacas me prenderam aqui em baixo desse balde... me tirem daqui... me ajudemmmmmmmmmm...
4 horas depois
- Filomena (nome fictício da outra galinha – o nome real dela foi preservado, pois ela está no programa de proteção a testemunhas) você pode me ouvir??? Estou aqui em baixo... diga ao Jorge (nome fictício do galo) que eu sempre amei ele... eu nunca tive coragem de admitir... não esqueça de dizer isso a ele... TÁ ME OUVINDO FILOMENAAAAA???
5 horas depois
- Eu deixo meu lugar no poleiro para Glórinha (nome fictício de outra galinha), já que eu tenho certeza que a traíra da Filomena vai ficar com o Jorge, Também deixo todo meu milho para Zélia... e Para Julieta eu deixo... maldita areia borrou outra vez.. é tão difícil enxergar aqui em baixo... vou ter que começar tudo de novo  ... Eu deixo meu lugar no poleiro para...
6 horas depois
Cri... cri... cri... cri... (sons de grilos)
Continuando...
“C” - E agora o que nós vamos fazer?
Jéssica – Nós? Pelo que eu me lembre eu não coloquei a galinha em baixo de balde nenhum..
“C” – Soltando um olhar fulminante para Jéssica: “Se ligue... Eu já dei cabo da galinha... para dar um jeito em  você  também não ta faltando nadinha..”.
Jéssica – Calma “C” eu tava só brincando... O.o
Após centésimos de segundos de hesitação “C” decidiu ocultar o cadáver... – Rápido vamos cavar um buraco antes que alguém chegue... e assim foi enterrada a pobre Gertrudes... lançada em uma cova rasa sem nenhuma identificação... como se fosse uma indigente qualquer...
Pausa...
Meu nobre amigo... sabe o que eu estava imaginando agora? Eu tava imaginando o olhar de pânico das outras galinhas ao ver sua amiga sendo assassinada friamente, e logo após ser enterrada na frente delas...
Jorge (O Galo) - É o seguinte, o que reina aqui é a lei do silêncio... ninguém viu nada e ninguém sabe de nada...
Glórinha (amiga intima de Gertrudes) -  mas não podemos deixar essas assassinas livres...
Jorge – Cê ta ficando doida muiê, a Gertrudes não fez nada e foi Raptada, presa, torturada, mantida em cativeiro, morta e depois desovada... imagina agente se der com a língua no bico? Deixa quieto...
Continuando...
...E lá sei foi a pobre Gertrudes, sem ao menos ter direito a seu último punhado de milho, nunca teve filhos.. nem ao menos conseguiu declarar seu amor oculto por Jorge “O Galo”... de certo tinha um futuro inteiro pela frente... nunca saberemos ao certo...
Então meu amigo, é isso mesmo, agora você já sabe o que realmente aconteceu com a pobre Gertrudes, e cabe a você decidir...
Será que isso foi um acidente ou foi premeditado?   Ò.ó
Será que é justo em um pais onde muitos não tem o que comer “C” fique enterrando galinhas?
VOCÊ DECIDE...

3 comentários:

  1. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk... Agora o C.S.I vai me encontrar bem rapídinho. kkkkkkkkk Adorei viu! muito mesmo. bjo

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  2. Olha ai... quem mandou se abrir comigo???... cometeu o crime agora vai ter que arcar com as consequências... rsrsrsrsr... Beijo!

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  3. kkkkkkkkk...sou suspeita em falar sobre o textoo...mas fixo em dizer algumas palavrinhas...kkkkkkkkkkkkkkk

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